Desde antes do nascimento de Cristo, os gregos já prestavam atenção nos perfis comportamentais – mas como noções bem rudimentares, é verdade.
Primeiro, eles acreditavam que o modo de agir do ser humano era baseado única e exclusivamente a partir das relações estabelecidas com os elementos da natureza: ar, fogo, terra e água. Mais tarde, por volta de 370 a.C., Hipócrates, considerado o pai da Medicina, começou a buscar explicações em fatores fisiológicos, tais como cor da bílis e a espessura do sangue.
A partir de suas impressões iniciais, surgiram os primeiros perfis comportamentais de que se tem notícia. Assim, a pessoa sanguínea é aquela que é muito levada pelas emoções, enquanto o indivíduo colérico é aquele raivoso – e assim por diante.
A teoria de Hipócrates, aliás, foi a base para a concepção de comportamento como a união de hábito, caráter e temperamento. É algo muito similar com o conceito adotado hoje em dia. Todas essas contribuições foram válidas, mas foi só bem mais tarde, no século passado, que surgiu a influência determinante para o que hoje entendemos como perfil comportamental.
O pesquisador William Moulton Marston analisou o jeito de ser do ser humano, mais precisamente de funcionários de uma empresa, a partir de dois prismas: o interno e o externo. No primeiro, era observada a percepção da pessoa em relação ao meio no qual estava. Já no segundo, o trabalho era avaliar como o ambiente influencia nas atitudes do analisado.
Surgia então a metodologia DISC, que defende que o comportamento de um colaborador deve ser baseado por quatro pilares básicos:
✔ Dominance (dominância);
✔ Influence (influência);
✔ Steadiness (estabilidade);
✔ Conscientiousness (conformidade).
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